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Colaboração Criativa | Uma oficina reflexiva



Turma 1: 3/março/21

Turma 2: 8/março/21


19h às 22h30


Inscrição gratuita. Vagas limitadas!


A colaboração criativa, tema a ser trabalhado na oficina, é uma prática específica de colaboração onde a interação entre pessoas permite a criação ou descoberta partilhada de algo novo (obras, produtos, movimentos, relações). Nesse tipo de processo, a criatividade surge a partir de significados e compreensões apenas possíveis devido à existência de um grupo, de uma rede de diversas percepções, repertórios, linguagens e experiências. Cada pessoa, ao integrar o círculo, gera possibilidades muito mais amplas que a simples soma dos conteúdos agregados pelo coletivo.

Em um tempo de crise, incertezas e impermanências, a colaboração criativa passa a ser um recurso indispensável para semear e nutrir redes de parceiros e clientes, aumentar a abundância econômica e visualizar oportunidades e possibilidades que, de tão novas, não somos capazes de enxergar sozinhos. E, dependendo de como for articulada, a prática colaborativa criativa pode ser uma excelente oportunidade de autoconhecimento e desenvolvimento.

A oficina será totalmente baseada em processos colaborativos com a facilitação desenvolvida a partir das Práticas Sociais Reflexivas, abordagem criada pelo consultor sul-africano Allan Kaplan (The Protheus Initiative), inspirada na fenomenologia goetheana, que propõe um modo radicalmente vivo e delicado de observar, pensar e interferir em processos sociais.

Também lançaremos mão do estudo de um capítulo do livro Colaboração Criativa, de Vera John-Steiner, como provocação para os processos reflexivos.

Público preferencial

Artistas, realizadores e professores que trabalhem com processos criativos e colaborativos em grupos.


Atenção

Oficina realizada com recursos da Lei Aldir Blanc. Inscrição exclusiva para participantes residentes em Porto Alegre e região metropolitana.


Após a inscrição, você receberá via WhatsApp um texto com a leitura preparatória para a oficina e o link para o encontro.



Escolha a turma e faça sua inscrição

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Turma 2: 8/março/21 clique aqui

Facilitador

ANDRÉ MARTINEZ

Pesquisador independente, analista de sistemas, estudioso das abordagens sistêmicas e fenomenológicas. Formado pelo programa Artistas do Invisível (The Proteus Initiative (África do Sul) e Instituto Fonte). Consultor e mentor em processos e negócios criativos. Fundador do Laboratório Sociocriativo. Consultor da Unesco. Trabalha na convergência cultura, inovação e desenvolvimento social e pessoal. Sua metodologia de formação de empreendedores criativos recebeu, em 2012, o Prêmio Economia Criativa, categoria Formação para Competências Criativas, concedido pelo Ministério da Cultura. Com mais de 30 anos de atuação, é pioneiro no desenvolvimento de modelos transversais de gestão cultural no Brasil. Consultor de grandes empresas e fundações, dedica-se principalmente ao estudo, design e ativação de estratégias e arranjos que buscam inovação social de forma sustentável e a partir de processos sociais criativos.


COLABORAR?


A necessidade de capacitação técnica para aumentar a colaboração, gerando fluxo a partir de uma visão econômica de abundância, é tão concreta quanto para a ampliação da competitividade na perspectiva de uma visão econômica de escassez. É muito comum as pessoas acreditarem que, para colaborar, basta vontade e necessidade, que é uma prática orgânica, que simplesmente acontece. Essa afirmação é em parte verdadeira. Somos seres biologicamente programados para colaborar e os movimentos colaborativos espontâneos acontecem frequentemente na vida em sociedade, principalmente nos ambientes afetivos. Mas quando passamos a enxergar a colaboração como um recurso para criação e produção, como potência para gerar retorno econômico, como ferramenta para realização de projetos complexos, ou mesmo, paradoxalmente, como estratégia para sobreviver em mercados altamente competitivos (sim, os opostos são simultâneos), nos deparamos com algo que precisa ser ativado e gerido, algo que requer uma instrumentação própria e o desenvolvimento de novas habilidades. Ao acessarmos essa consciência, do quanto a prática colaborativa pode ser qualificada, nos damos conta de que tudo o que experimentamos até então como prática colaborativa é a ponta de um iceberg.

Profissionais e empreendedores passaram décadas munindo-se de repertórios, métodos e competências para controlar, planejar, dirigir, analisar, cumprir metas, lidar com hierarquias, entre outras práticas associadas a um mundo em que tudo aparentemente estava sob controle. Mas o que vivemos agora é um momento de transição radical e acelerada que também nos confronta com outros desafios: lidar com o que não pôde ser previsto, improvisar, intuir, compreender, mediar, tecer relações nas divergências, interconectar, lidar com dinâmicas participativas horizontais, construir consensos, ver de forma multidimensional, manter a integridade em meio ao caos, cuidar do que está emergindo... Um momento que nos exige não somente novos recursos e habilidades, mas uma completa mudança na forma de ver o que realizamos.

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